Aproveitando a visita italiana que tivemos, fomos ontem a uma casa de fados.
Após uma demorada pesquisa na net, verificámos que os preços de uma refeição em qualquer sitio mais recomendável, ultrapassavam largamente os 35€. Optámos então pelo Bairro Alto e fomos experimentar a Adega Machado (anunciada como a mais antiga casa de fados de Lisboa), onde temos a possibilidade de entrar sem fazer uma refeição mas sim em contrapartida de um consumo minimo de 16 (com direito a 2 bebidas nacionais ou 1 importada).
A experiência acaba por ser positiva. Ouviram-se os grandes temas como "Coimbra é uma canção", "Nem ás paredes confesso", "É uma casa portuguesa concerteza"; "Canção do mar", etc, etc... Umas vozes piores, outras vozes melhores, mas a grande surpresa e animação da noite foi a afamada Maria José Valério (agora com a cabeleira totalmente verde, versão "Fado-Punk Rock"). Boa voz e muita interacção com o público. O ponto alto da noite!
Pelo meio, umas actuações (fraquitas) de folclore.
A conclusão a que se chega, é de que estes espaços estão cada vez mais virados para os turistas: preços proibitivos, fadistas de uma geração mais distante, reportório limitado e repetido ao longo da semana... É pena, pois seria uma boa alternativa para serões diferentes em grupos de amigos (e para todas as idades).
Chega o fim do ano
Há 1 mês
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